A reforma de pneu é excelente alternativa para motoristas de caminhão e caminhonetes. Pneus reformados duram mais e são mais baratos que pneus novos. Além de serem mais sustentáveis pois gastam menos recursos naturais na sua fabricação. Caminhoneiros e motoristas profissionais costumam passar muito tempo na estrada e precisam de boa performance e custo benefício.
O pneu reformado é submetido a um processo em que são inseridos novos elementos de borracha nas faces externas à sua carcaça. A reforma de pneus para uso em veículos rodoviários pode ser realizada por meio de três métodos diferentes: recauchutagem, recapagem e remoldagem (remold).
Antes de fazer qualquer destes tipos de procedimento é fundamental que os pneus passem por uma inspeção inicial onde serão avaliados mais de 20 itens em sua carcaça. Somente depois disso, a reforma poderá ser realizada de forma segura e eficiente.
Confira este guia que nós, da EcoFlex Pneus, preparamos para você com as características de cada método de reforma, quais as vantagens da reforma de pneu e onde fazer esse procedimento.
Existem atualmente três métodos diferentes de reforma de pneu. Cada um possui especificidades próprias e devem ser conhecidas pelos motoristas. Confira!
A recapagem é o processo pelo qual um pneu é reformado pela substituição de sua banda de rodagem. A banda de rolagem é a parte da peça que fica em contato com o solo, por ser dividida em sulcos, ranhuras e barras seu desgaste provoca o fim da vida útil do pneu.
A recapagem é o processo de reforma de pneu feito com mais frequência em caminhões e ônibus no Brasil. O seu resultado apresenta um produto parecido com um pneu novo, por causa da alta tecnologia utilizada, além do grau de detalhamento exigido do processo.
O processo inclui a limpeza externa da carcaça do pneu, raspagem, dissolução e envelopagem da banda de rodagem. Com isso, além das identificações do reformador e do processo de recapagem, são mantidas as identificações originais do fabricante do pneu.
A recapagem de pneus de carga pode ser feita tanto no processo a quente ou a frio. O primeiro, utiliza a técnica de vulcanização, onde a banda de rodagem nova se unirá ao pneu reformado, por autoclavagem a uma temperatura de 150°C. Já o segundo, a recapagem é feita a uma temperatura até 115°C, onde é utilizada uma banda de rodagem já moldada para ser sobreposta à carcaça do pneu.
A recauchutagem é o processo em que o pneu é reformado pela substituição de sua banda de rodagem e dos seus ombros laterais. O processo é bem parecido com a recapagem. Esse método devolve a estabilidade, aderência e tração adequadas ao pneu, além de diminuir a emissão de ruídos.
Entenda mais sobre o assunto neste texto: Recauchutagem: como a sua frota de caminhões se beneficia com esse processo - EcoFlex Pneus
Este processo também é conhecido como recauchutagem de talão a talão. Ele envolve um processo pelo qual um pneu é reformado pela substituição de sua banda de rodagem, dos seus ombros e de toda superfície de seus flancos laterais.
A partir de uma carcaça bem preservada, tanto nas suas laterais como na sua banda de rolagem, uma máquina é utilizada para retirar toda a camada velha de borracha permitindo que seja possível aplicar uma nova camada.
Contudo, antes da aplicação é feita uma nova inspeção, em que devem ser mantidos os registros das informações da origem do pneu. Se forem identificados outros danos internos, os problemas precisam ser devidamente solucionados para que, finalmente, a nova camada de borracha possa ser aplicada.
É importante ressaltar que os pneus remold são frutos de um processo em que a parte interna e externa são reformadas. Por isso, este procedimento acaba alterando as características originais do fabricante, tais como a banda de rodagem, os elementos de ligação e os elementos selantes do fabricante original.
Como os pneus remoldados são submetidos a uma reestruturação criteriosa para reforçar sua estrutura e sendo a parte externa revestida por uma nova camada de borracha, assim, eles devem perder a identificação do fabricante original e o reformador passa a ser o responsável pelo produto conforme ele será colocado no mercado.
Com isso, eles recebem uma nova identificação de marca e denominação comercial, cujo fornecedor será o responsável por todas as condições de segurança necessárias para seu uso.
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